segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Gênesis 24

Olá pessoal, sei que tem tempo que não coloco mensagens, mas tenho bons motivos...

Bem, o que eu gostaria de falar hoje, é algo que afetará de alguma forma as nossas vidas em um futuro, que acredito eu, ser bem próximo.

O texto de hoje se encontra em Gênesis 24. Peço a todos que leiam em casa este texto, pois é muito grande pra digitar...


Abraão disse ao servo em que mais confiava que não queria uma mulher, para seu filho, que fosse da terra dos cananeus (Abraão não queria uma nora que habitasse entre ímpios, e que, por isso, não tivesse sabedoria). Abraão queria o melhor de Deus para o seu filho, então, mandou seu servo ir à terra de sua família e lá tomar uma mulher para Isaque. E Abraão fez seu servo jurar que não traria uma mulher da terra dos cananeus. O servo só estaria livre de tal juramento se a mulher da terra da parentela de Abraão não quisesse vir.
Então o servo tomou dez camelos e foi à terra dos parentes de Abraão e ao chegar lá ficou junto de um poço à tarde, no horário em que as moças iam pegar água.
Note bem que o servo foi à tarde, que era o horário que as moças saiam para buscar água, ou seja, o servo foi simplesmente objetivo, ele foi procurar onde sabia que tinha. Ele foi ao encontro de moças, digamos preparadas, pois por já irem buscar água, significava que não eram mais crianças, e que tinham maturidade e responsabilidade para cuidar de um lar.
O servo, então, ora a Deus: “Ó Senhor, Deus de meu senhor Abraão! Dá-me hoje um bom encontro, e faze beneficência ao meu senhor Abraão! Eis que estou em pé junto à fonte d’água, e as filhas dos varões desta cidade saem para tirar água; Seja pois que a donzela, a quem eu disser: Abaixa agora o teu cântaro para que eu beba; e ela disser: Bebe, e também darei de beber aos teus camelos; esta seja a quem designaste ao teu servo Isaque, e que eu conheça nisso que fizeste beneficência a meu senhor.”


Gostaria de destacar alguns pontos desta oração:

1º O servo pede a Deus, ele não foi procurar por conta própria.

2º O servo expôs sua situação a Deus. Ele não mentiu, nem omitiu.

3º O servo não teve medo de fazer um voto.

4º A donzela (Rebeca), não foi escolhida pelo servo, e sim por Deus. O servo só pediu, em outras palavras, uma mulher de caráter, paciente, bondosa, submissa, etc.

5º O servo confiou (e esperou) na (a) escolha de Deus.


Antes que terminasse de orar, em sua mente, Rebeca apareceu.

Depois de entender que Rebeca era a mulher que Deus tinha escolhido o servo lhe dá presentes e adora a Deus.

Os presentes significam, a meu ver, não só um modo de agradá-la, e nem uma forma de demonstrar compromisso, mas significa a alegria em encontrar a pessoa que Deus preparou e escolheu. Adorar a Deus é um modo de agradecê-lo.

Se continuarmos a ler a passagem, veremos que a família de Rebeca foi envolvida. Mas por que a família foi envolvida? Simples, a família é a primeira instituição criada por Deus, e é de muita importância, pois é através da família que se forma um caráter, e além do mais, se a família não fosse importante, Paulo não alertaríamos em quase todas as suas cartas sobre como a esposa, o esposo, e os filhos devem se portar.

Depois de saber de tudo o que aconteceu com o servo, desde o juramento até o conhecer a Rebeca, e opina, ou seja, permite ou não, Rebeca se casar com Isaque.

Creio que Deus nos mostra claramente que o papel da família (pai e mãe, principalmente), não é simplesmente: ter, cuidar, ensinar o caminho, educar e alimentar. O papel dos pais é também abençoar o (a) filho (a) em seu casamento. O papel dos pais é participar da vida amorosa de seu filho (a) e também escolher o melhor para o seu filho (a).

Não que iremos voltar aos velhos tempos onde os pais escolhiam, literalmente, o conjugue de se filho (a). O que quero dizer é que os pais devem abençoar o futuro casal.

Para um casamento feliz e forte, além de Deus ser o centro do casamento, o que é o principal, a família de ambos deve consentir com o casamento, isto é para evitar futuras intrigas e brigas.

Não é da vontade de Deus que uma pessoa desonre seus pais por causa do seu futuro conjugue. Se fosse creio que estaria escrito.

Mas também vemos que a família de Rebeca quis “estragar” os planos de Deus. Depois de consentir com o casamento (Gênesis 24:51) a família pede que Rebeca fique com eles. Seria a mesma coisa de logo após um casamento a família da noiva chegasse para o noivo e dissesse: “Deixa que ela fique conosco por um tempo, e depois ela vai pra sua casa”. Neste caso deve entrar o bom senso. Rebeca ainda não havia casado isso é evidente, mas a sua família já havia permitido.

Depois da permissão da família, cabe ao casal a escolha de viver junto de seu conjugue ou de sua família.

Sei que não sou ninguém para fazer isso, mas queria deixar alguns conselhos.


1º Exponha sua situação a Deus, não minta, nem omita.

2º Não tenha medo de fazer votos com Deus.

3º Confie na escolha de Deus. Exponha o seu gosto, mesmo Ele já sabendo, mas Ele quer ouvir de você. É igual ao arrependimento, Deus sabe dos seus pecados, mas você precisa confessá-los.

4º Envolva sua família nesse relacionamento. Pode parecer estranho, mas saiba que é importante.

5º Depois de sua família permitir, escolha sempre o seu conjugue à sua família.


Creia e ore, creia e confie, creia e busque a Deus, creia e sirva a Deus, creia e espere, creia e veja os planos de Deus se realizando em sua vida.



LEIA A BÍBLIA!!!

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