quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Tende em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus

"Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos a adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!"

Este texto evidencia dois tipos de pessoas. Uma pessoa soberba, o fariseu, e uma humilde, o publicano.
Jesus disse esta parabola aqueles que confiavam em si mesmo, por se considerarem justos.
Quantas vezes nos sentimos assim não é verdade? Falamos: Eu não preciso desta palavra, quem deveria ouvir era "tal pessoa".

Nesses últimos dias eu tenho escutado muito sobre Filipenses, e queria dividir isso com vocês.
Em Filipenses 2, Paulo alerta os filipos a ter o mesmo sentimento que houve em Jesus.

Filipenses 2:5-8 "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz."

Acho que depois de lermos essa passagem (até mesmo antes), podemos entender a parábola de Jesus. O fariseu se exaltou, mas o publicano teve o mesmo sentimento que houve em Jesus, pois ele não se justificou ou se glorificou, mas disse: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
E no final Jesus diz que aquele que saiu justificado foi o publicano, pois ele se humilhou e confessou seus pecados e que era pecador.

O publicano se encaixou muito bem no versículo 9 de I João1, que diz: "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça."
Já o fariseu se encaixou no versículo 8, ainda de I João 1, que diz: "Se afirmarmos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmo e a verdade não está em nós."

Bem não sei vocês, mas eu preciso e quero ser moldado, quero ter o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, pois Ele sendo Deus não teve como usurpação o ser igual a Deus, mas eu sendo filho de Deus, pelo espírito de adoção (Romanos 8:15 e João 1:12) tenho, muitas vezes, deixado de falar de Jesus, deixo de fazer a obra, tenho, muitas vezes, me sentido como o fariseu da parabola citada, justo demais. Não sei vocês, mas eu quero ser sincero diante de Deus, não quero me sentir como aquele fariseu, quero me humilhar e ser sincero diante de Deus, como fez aquele publicano.
Eu quero ter o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus...

LEIAM A BÍBLIA!!!!

2 comentários:

  1. Eu também desejo e tenho consciência que preciso me submeter a esse modo de vida em DEUS... Ele nos torna capaz e por um momento até achamos que somos alto-suficientes e merecedor de sua graça e bondade... Sou pecador e preciso desesperadamente de Deus em minha vida para não ser consumido pelas conseqüências dos meus pecados.
    Faz tua obra em mim Jesus...

    Valeu Marcos!!!

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  2. Irmão lembro-me ainda de I Pd 2 e 23, que diz que Ele Jesus nunca pecou e nenhum dolo se achou em sua boca e quando injuriado não injuriou e quando maltratado não revidou.
    Luciano Coutinho - Discípulo de Jesus
    Natal (RN)

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